Por Izete Galvão
...As lavadeiras do Rio da Ponte
Lavam suas roupas coloridas;
E, após lavá-las, aos montes;
Nos varais, enfileiradas, são estendidas.
Suas crianças, saltitantes e contentes
Brincam nas águas tranquilas do riacho;
E a correnteza leva, lentamente,
A espuma amarelada rio abaixo,
Essas mulheres de histórias parecidas,
Que ensaboam suas roupas tão vestidas,
Trocam conversas, muitas vezes controversas,
Enquanto algumas roupas secam ao,vento,
Como bandeiras, tremulantes, em movimento.
Ao seu redor, a natureza exuberante;
As lavadeiras do Rio da Ponte,
Quando lavam suas roupas coloridas.
Parecem lavar, também,
As suas almas sofridas.
Estes e outros poemas vc vai encontrar no livro escrito por Izete Galvão, que reside no Umari, em frente ao restaurante Zabelê...
Carlos Gomes
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