Pelo momento em que acontecem, as denúncias oferecidas ontem pelo
procurador-geral, Rodrigo Janot, ao STF contra 33 pessoas têm alguns objetivos
claros e outros ainda enigmáticos.
O
acordo de delação premiada do senador Delcídio do Amaral, base principal das
denúncias, foi firmado com a Procuradoria Geral da República pouco antes
de ele deixar a prisão, em 19 de fevereiro, lá se vão mais de dois meses. O
procurador teve tempo para examinar a peça. Esperou até ontem, mas não pôde
esperar mais uma semana para oferecer as denúncias. Seu relógio forçou a
coincidência com os dias cruciais que antecedem a votação da abertura do
processo de impeachment. Com o pedido para investigar Dilma, não divulgado pelo
STF, ele jogou a pá de cal que faltava ao processo...
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